Empresas desenvolvem projetos-piloto com vista à neutralidade carbónica em Lisboa

A monotorização das cidades, com vista à sustentabilidade, está a marcar o perfil dos meios urbanos para responder mais eficazmente às necessidades das populações e melhorar a sua qualidade de vida.

 

Neste sentido, a Câmara Municipal de Lisboa, juntamente com a consultora colaborativa Beta-i, promoveu o Smart Open Lisboa Transição Energética com o objetivo de reduzir as emissões de carbono na cidade e melhorar a experiência dos seus cidadãos.

 

Um destes projetos é da start-up EVE que, em parceria com a operadora de infraestruturas portuguesa Brisa, desenvolveu uma ferramenta analítica baseada em inteligência artificial e que pretende ajudar na assistência rodoviária da sua frota elétrica.

 

Também a Carris, empresa de transportes de Lisboa, em conjunto com a Schréder e a start-up Liveable Cities desenvolveu um projeto de monotorização do comportamento, velocidades e parâmetros ambientais dos veículos, o que permitirá à Brisa fazer a medição do impacto ambiental e do comportamento do trânsito nas interseções.

 

Para além disso, a empresa de transportes de Lisboa, em parceria com a EVE, criou um segundo projeto piloto que se baseia na análise de dados sobre o desempenho dos seus veículos com o objetivo de otimizar a gestão da frota e o seu consumo de carbono.

 

Outra das empresas envolvidas é a ANA-Aeroportos de Portugal que está em simultâneo com a espanhola Predictive Company a desenvolver um projeto piloto de Inteligência Artificial no Aeroporto de Lisboa, para tornar mais eficiente o seu sistema de climatização. Este projeto levará ainda à poupança de energia, otimização dos custos e à redução das emissões de CO2. A empresa está também a estudar a possibilidade de avançar com novas abordagens e com a implementação de microturbinas eólicas em contexto de aeroporto.